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Não à Demolição do
Mercado de Água Quente
Prefeitura apoia o movimento dos produtores
Teresópolis,
29/01/2014 - Representantes da comissão
‘Não à Demolição’ do Mercado Produtor de Água Quente, estiveram nesta
quarta-feira, 29/01, na Prefeitura de Teresópolis, buscando apoio político
ao movimento.
Localizado no 2º Distrito de Teresópolis, o
Mercado pode ser demolido conforme ação judicial movida pela CRT
(Concessionária Rio-Teresópolis), que administra a rodovia.
O grupo foi atendido pelo Prefeito, que
afirmou seu apoio aos produtores rurais e conseguiu agendar reunião com a
CRT para esta quinta-feira, 30/01, na Prefeitura. É previsto também,
encontro com representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres) para os próximos dias, no Rio de Janeiro.
“O Mercado é essencial para os pequenos
produtores rurais de Água Quente e também de várias outras localidades do
interior, além de agricultores de Carmo, Sumidouro, Sapucaia e São José do
Vale do Rio Preto. Então, estamos convocando todos esses prefeitos para
que unidos possamos lutar contra a demolição. Teremos uma reunião com a
CRT nesta quinta e esperamos ter uma resposta positiva quanto à
preservação do mercado”, frisou o prefeito Arlei.
O presidente da Associação dos Usuários da
Rodovia BR-116 (ASSURB), José Renato Santos, ressaltou que a demolição irá
prejudicar milhares de pessoas. “O mercado existe há mais de 40 anos, com
cerca de 1.500 produtores rurais trabalhando ali. Eles não têm condições
de levar sua mercadoria para o Rio de Janeiro, então ficarão sem ter como
negociar seus produtos. Isso vai abalar social e economicamente a região e
o município. No total, serão de oito a dez mil pessoas prejudicadas com a
demolição da central”, afirmou José Renato Santos.
A CRT alega que o mercado fica dentro da faixa
de domínio da rodovia e que é sua obrigação contratual zelar pela área. De
acordo com José Renato Santos, a construção não influencia no fluxo da
rodovia, nem ficaria afeto a qualquer tipo de acidente no local. Segundo
ele, o processo já transitou em julgado, não cabendo mais recursos. Assim,
o que a comissão pede é que não seja executada a ação, ou seja, que a CRT
desista de demolir o mercado.
Portal Terê - Com informações da AssCom PMT
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