Transtorno do
Espectro Autista é tema de palestra
Evento destinado às orientadoras pedagógicas
Teresópolis,
14/03/2017 - A Secretaria de Educação
de Teresópolis
realizou nesta sexta, 10/03, palestra sobre o Transtorno do
Espectro Autista, no auditório da Escola Municipal Lino Oroña, na Tijuca.
O tema foi abordado pelo médico neuropediatra Heber Maia, que atua na área
de transtornos do desenvolvimento.
Reunindo coordenadoras e orientadoras pedagógicas da rede municipal de
ensino, a atividade teve como objetivo capacitar as educadoras, através da
troca de informações e de experiências, para que elas atendam
adequadamente os alunos com necessidades educacionais especiais,
garantindo uma educação inclusiva. 'Nós percebemos, em estudo realizado no ano passado, a necessidade de
realizar uma atualização na área de Educação Especial', frisou a secretária municipal de Educação,
Eveline Cardoso.
A rede municipal tem cerca de 700 estudantes com necessidades educacionais
especiais. Desses, aproximadamente 150 são atendidos em 13 salas de
recurso multifuncional, distribuídas em várias escolas da rede.
Transtorno do Espectro Autista
Transtorno do Espectro Autista (TEA) inclui vários transtornos
relacionados a desordens no desenvolvimento do cérebro. As pessoas com TEA
têm dificuldade de se socializar, atraso e/ou dificuldade de linguagem e
de comunicação, comportamentos repetitivos e, em alguns casos, agressivos.
O assunto foi desenvolvido pelo médico neuropediatra Heber Maia. Mestre em
Medicina na área de Neurologia e doutor em Psiquiatria pela UFRJ, ele
também é pesquisador do Programa de Pós-graduação em
Neurologia/Neurociências e de Pós-graduação em Saúde Materno-Infantil da
Universidade Federal Fluminense. Para ele, o professor deve estar apto a
entender as diferenças do desenvolvimento infantil, a fim de garantir uma
aprendizagem adequada aos alunos.
“Se o professor não entende a forma como abordar esse aluno, como
interagir com essa criança, não haverá aprendizagem. Então, passar esse
tipo de conhecimento para o educador é essencial. Principalmente porque a
escola é o lugar onde a criança passa boa parte do tempo. Muitas vezes
será o profissional de educação que vai detectar os primeiros sinais do
autismo e que vai solicitar encaminhamento para uma avaliação”, explicou o
especialista.
Portal Terê - com informações da AsCom - PMT
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