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Escola municipal tem salas temáticas e laboratório

Cada grupo de disciplinas possui seu próprio espaço


Sala temática de Ciências - Foto: Marcelo FerreiraTeresópolis, 17/04/2015 -
O Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima (CENSF), localizado no bairro de Fátima, em Teresópolis, vem se destacando por novas e modernas formas de ensino.

A escola da Rede Municipal de Teresópolis vem se movimentando para fugir da acomodação, muitas vezes comum ao ensino público. Salas temáticas, projeto de acessibilidade, Programa Mais Educação e um laboratório de ciências, em parceria com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), são alguns dos diferenciais que ela vem apresentando para toda comunidade escolar.

"Todos queremos escolas que ajudem a dar asas ao desejo dos alunos em aprender, que proporcionem condições para desenvolver os seus potenciais e dêem oportunidades para exporem suas ideias", afirma o secretário municipal de Educação, professor Leonardo Vasconcellos.Sala temática de História, caravelas portuguesas decoram a parede do fundo - Foto: Marcelo Ferreira

Primeira escola da Rede Municipal com salas temáticas, o CENSF já apresenta essa experiência desde 2014 e esse ano expandiu para novas turmas. O sistema consiste em cada disciplina, ou grupo de disciplinas, possuir seu próprio espaço. Dessa forma, os alunos trocam de sala a cada vez que a aula acaba, ao invés do professor. Com esse sistema, os professores podem "tematizar" suas respectivas salas de aula com cartazes, murais e outros materiais didáticos.

Na escola funcionam atualmente dez salas temáticas: duas de Língua Portuguesa, duas de Matemática, de Ciências, de História, de Geografia, de Artes, de Ensino Religioso e outra multidisciplinar. As turmas inicialmente atendidas foram as do 6° ao 9° ano, mas em 2015 o sistema foi expandido também para as turmas do 4° e 5° ano, no turno da tarde.

Laboratório de Ciências com apoio da UFRJ

No ensino público, as aulas de Ciências são geralmente trabalhadas de forma teórica devido à falta de materiais pedagógicos, o que pode torná-las cansativas e desinteressantes para o aluno acostumado a utilizar celulares, computadores e tablets. Mestre em Formação Científica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a professora Cátia Cristina de Paula Costa escreveu projeto para FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), em resposta a um edital de melhoria da qualidade do ensino público.

“O meu mestrado na UFRJ visou formar mestres capazes de gerar cidadãos críticos em relação às Ciências, para que a disciplina não seja vista como um bicho papão. A criança quando nasce é um cientista nato, suas investigações e curiosidades a respeito do mundo mostram isso. Mas quando chega à escola e a ciência natural se torna a disciplina de Ciências, ela para de gostar. Então minha proposta ao voltar para escola foi exatamente lutar contra isso”, explica a professora.

Com o título de “A sala temática de ciências como um ambiente alfabetizador”, o projeto escrito por Cátia visa melhoria do ensino de Ciências no CENSF, além da alfabetização científica dos alunos da escola pública. Contemplado pela FAPERJ com uma verba para compra de material para equipar a sala temática com microscópios, lâminas, modelos de órgãos e do corpo humano, além de lousa interativa, Datashow e outros itens, faltava só um espaço adequado para montar o laboratório.

“Como as salas temáticas são utilizadas no turno da tarde por crianças do 1° ao 5° ano, ficamos com medo de que esse material, que será comprado pela UFRJ, ficasse em risco. Assim, levamos o projeto ao secretário de Educação, professor Leonardo Vasconcellos, que rapidamente encampou a ideia, enviando no começo desse ano um engenheiro que já fez um projeto, trouxe para nossa aprovação, ficando do jeitinho que a gente queria. Agora é ansiedade para que tudo fique pronto o mais rápido possível”, comemora a professora Cátia.

Outros projetos

Além das Salas Temáticas e do Laboratório de Ciências, outros projetos estão em andamento no CENSF. Este ano a escola começou o programa Mais Educação, estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral. Com oficinas de fotografia, dança, esporte, aprimoramento pedagógico e economia solidária, realizadas no contra turno, a ideia é desenvolver habilidades e competências nos alunos na questão de valorizar a aprendizagem no espaço escolar.

Outro projeto em andamento na escola aborda a questão de acessibilidade, visando tornar a escola acessível a todos os alunos, mesmo os que requerem cuidados especiais. O projeto inclui rampas, banheiros e bebedouros adaptados para cadeirantes, faixas indicativas para alunos com baixa visão, que vem atender diretamente os estudantes atendidos pela Sala de Recursos, que funciona há cerca de três anos em parceria com a Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação.

Portal Terê - Com informações da AssCom PMT
 

 

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