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Combate à Hanseníase em Teresópolis

Carretinha da Saúde fez 159 atendimentos

Foto: Davi Almada
Teresópolis, 30/10/2012
- Durante dois dias, a Carretinha da Saúde do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) registrou 159 atendimentos em Teresópolis.

O caminhão tem percorrido cidades onde as prefeituras demonstram interesse em montar ações estratégicas de combate à doença, alertando a população para que, em caso positivo, dê início ao tratamento na rede pública de saúde.

A iniciativa tem patrocínio do Instituto EBX e apoio da Secretaria de Estado de Saúde, das Secretarias Municipais de Saúde, através do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e do Rio Solidário – Obra Social do Rio de Janeiro.

Estacionado na Praça dos Expedicionários, no bairro de São Pedro, em frente à Unidade de Saúde 24 Horas Dr. Eitel Haje, na segunda, 22, e na terça, 23, o veículo disponibilizou consultas e palestras de conscientização com profissionais de saúde.

Como a hanseníase ainda é muito discriminada por falta de informação, na semana anterior aos atendimentos equipe do Teatro Bacurau, do Morhan, percorreu seis escolas públicas nas comunidades de São Pedro, Rosário e Santa Cecília. Através de esquete teatral e palestra, foram prestados esclarecimentos sobre os sintomas e o tratamento desta doença silenciosa aos estudantes das escolas municipais Cerom, Cedal, Sebastião Branco, Marília Porto, CIEP Sebastião Mello e do colégio Estadual Presidente Bernardes.

A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa que evolui lentamente, visto que o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de dois a até mais de dez anos. Causada pelo bacilo de Hansen, é transmitida através de tosse e espirro da pessoa doente e que ainda não recebeu tratamento. Os sinais estão ligados a lesões de pele, com manchas indolores brancas ou avermelhadas, e comprometimento dos troncos nervosos, principalmente os olhos, mãos e pés.

Com duração de seis meses a um ano, o tratamento gratuito é garantido nas unidades de saúde. Não é necessário o isolamento do paciente. Os remédios são distribuídos de graça e devem ser tomados em casa e uma vez por mês no posto de saúde. Atualmente, o Programa de Controle da Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde atende a três pacientes. O número está dentro da meta da Organização Mundial de Saúde, de ter um caso de hanseníase para cada dez mil habitantes.

Portal Terê com informações da AssCom PMT
 

 

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