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Prevenção aos efeitos das chuvas

Defesa Civil Municipal faz balanço


Cel. Roberto Silva - Foto: Davi AlmadaTeresópolis, 10/01/2012
-  Informar a população sobre ações de prevenção e preparação em casos de emergência foi o tema principal do encontro entre a Defesa Civil Municipal e comunidade e imprensa, realizado na última sexta-feira, dia 06/01, na Prefeitura de Teresópolis. Na ocasião, o Secretário da pasta, Cel. Roberto Silva, fez um balanço das atividades realizadas desde janeiro de 2011.

De acordo com estudos apresentados, Teresópolis é um município com índices elevados de acidentes geológicos e que concentra alto período de chuvas entre os meses de outubro e março. “Para minimizar os problemas, é preciso que o município se prepare. Nosso novo paradigma é administrarmos os riscos, olhando a problemática do lixo, conhecendo o nosso entorno e não construindo em áreas de risco”, ressaltou o Secretário de Defesa Civil, Cel. Roberto Silva.

Plano de Defesa Civil

Com caráter preventivo, o Plano de Defesa Civil visa minimizar o impacto de desastres naturais sobre a população afetada. Ele define procedimentos e ações aplicáveis a eventos adversos, tendo como princípios básicos a responsabilidade de cada órgão, a integração de todas as esferas da sociedade, a prioridade nas ações de resposta às emergências, a distribuição de funções e competências, a participação e a articulação com outros planos.

O Plano Municipal de Defesa Civil prevê ações que são capazes de minimizar momentos de anormalidade. Podem ser listados como os principais elementos do Plano os seguintes fatores: o conhecimento da área a atuar; a definição das responsabilidades de cada entidade; o cadastramento dos recursos humanos e materiais disponíveis; mecanismos de identificação de emergências; conhecimento do sistema de comando de gerenciamento proposto; mapeamento dos riscos e sistema de monitoramento de ameaças; além do compromisso na atualização de dados e elaboração de planos de operação específicos.

Sistema de Alerta e Alarme

O Sistema de Alerta e Alarme consiste em um conjunto de sirenes instaladas em localidades consideradas de risco. Agentes comunitários de saúde, líderes comunitários, entre outros moradores, foram treinados para agir em casos de alerta. Por meio de aparelhos celulares eles serão avisados quando as chuvas atingirem níveis críticos. Com o auxílio do aviso emitido pelas sirenes, serão responsáveis por conduzir os moradores aos locais seguros.

 

Atualmente, 19 sirenes estão instaladas em 11 comunidades: Rosário, Perpétuo, Caleme, Fischer, Vale da Revolta, Coréia, Granja Florestal, Corta Vento, Quinta Lebrão, Pimentel e Fonte Santa. O sistema é um instrumento de prevenção para a população, que deve estar preparada e consciente em caso de fortes chuvas. Até o momento, já participaram do simulado, para aprender sobre o funcionamento do sistema, mais de cinco mil pessoas.

 

A situação climatológica e geológica do estado do Rio de Janeiro é analisada pelo Centro de Comando do Rio de Janeiro, composta por várias entidades como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil do Estado, o Simerj (Sistema de Meteorologia do Rio de Janeiro) e o DRM. Os estágios de vigilância são analisados conforme a intensidade das chuvas: se as chuvas ultrapassarem 20mm por hora, entra-se no estágio de atenção; se ela evoluir para 40mm, é iniciado o estágio de alerta; e, acima de 50mm por hora, as sirenes e todo o sistema é acionado.

 

Com o disparo do alarme, os moradores devem se dirigir a um dos pontos de apoio do município, onde a população fica em um primeiro momento, até que se reduza o nível da chuva para que a Defesa Civil faça uma vistoria na casa das pessoas, verificando se elas podem ou não voltar para suas residências sem risco.

Portal Terê com informações da AssCom PMT
 

 

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