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Defesa Civil Itinerante avança

3.500 atendimentos em um mês

Durante as atividades são feitas vistorias técnicas onde é avaliada a necessidade de interditar definitivamente, fazendo as devidas demarcações das residências para futuras demolições que serão realizadas pela EMOP. Foto: Marco Esteves
Teresópolis, 19/05/2011
- O projeto Defesa Civil Itinerante, com o objetivo de agilizar os trabalhos efetuados pela Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil, já realizou cerca de 3.500 atendimentos em um cronograma de 30 dias.

Já foram beneficiados com o projeto, 11 bairros: Cruzeiro, Caleme, Santa Rita, Holliday, Arrieiros, Fazenda Alpina, Santana, Poço dos Peixes, Feo, Espanhol e Parque do Imbuí.

De acordo com o Secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Maurício Lopes, são oferecidos diversos serviços para que a população possa resolver o problema sem precisar se deslocar do bairro.


“O objetivo deste programa é atender com mais celeridade e eficiência as famílias vítimas da catástrofe que assolou nosso município, aproximando ainda mais o poder público das comunidades. Com esse trabalho identificamos com mais clareza os anseios da população, dando resposta rápida e efetiva a todas as solicitações, evitando assim, que pessoas ainda fragilizadas, tenham que se deslocar até a sede operacional da Defesa Civil em busca de soluções”, afirmou.

Durante as atividades são feitas vistorias técnicas onde é avaliada a necessidade de interditar definitivamente, fazendo as devidas demarcações das residências para futuras demolições que serão realizadas pela EMOP (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), levando sempre em consideração os estudos apresentados pela equipe do Serviço Geológico do Departamento de Recursos Minerais do Estado (DRM).

Segundo Maurício Lopes, a Defesa Civil realiza somente a vistoria técnica, interditando ou não o imóvel. O morador do imóvel definitivamente interditado é encaminhado para a EMOP, que é a responsável pela negociação indenizatória com o responsável pelo bem para fins de demolição. A equipe ainda realiza desinterdições dos imóveis que não oferecem riscos para moradia, emissão de declarações de perda total do imóvel para casos em que a residência tenha sido totalmente destruída pela tragédia do dia 12 de janeiro, abertura de R.O (Relatórios de Ocorrências), vistorias em escolas situadas nas áreas afetadas, avaliação de pontes e estradas para viabilizar o tráfego de transporte público e ônibus escolares.

Além disso, são feitas doações de filtros de água para as comunidades que não são abastecidas pela CEDAE, leite, materiais de limpeza e higiene pessoal e calçados para chuva. O atendimento é imediato. Equipes fazem a vistoria na residência do solicitante e retornam com o relatório que é imediatamente digitado e entregue ao contribuinte. Segundo dados da Defesa Civil, 896 imóveis foram interditados definitivamente e demarcados para a EMOP. Já as interdições provisórias chegam a 3.681 e aguardam para serem avaliadas. Foram liberadas para moradia 222 casas, e emitidas 526 declarações de perda total.

A previsão é de que o projeto Defesa Civil Itinerante, traçado como um Plano de Redução de Risco, siga por mais três meses nos bairros. De acordo com Maurício Lopes, o Plano de Redução de Risco é um estudo técnico de áreas vulneráveis a acidentes naturais, onde a Defesa Civil elabora um trabalho preventivo e estratégico, com a participação das comunidades.

Cronograma da Defesa Civil Itinerante para o mês de maio:

Dias 18 e 19: Cascata do Imbuí - Dias 23 e 24: Três Córregos


 

 

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