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Vítimas das chuvas deixam abrigos

Famílias retomam suas vidas

Foto: Marco Esteves
Teresópolis, 26/04/2011 - Desde o feriado prolongado da Semana Santa, mais 28 vítimas do temporal de 12 de janeiro deixaram o Abrigo Municipal Recomeçar, no Meudon. Alojando inicialmente cerca de 400 pessoas, atualmente o espaço conta com 59 abrigados.

Na última quinta, 21 de abril, 17 pessoas solteiras foram transferidas para o alojamento do Ginásio Pedrão, na Várzea. Além delas, três famílias foram morar em casas pagas pelo aluguel social, auxílio temporário disponibilizado pelo poder público, e uma quarta família se mudou para uma casa cedida por conhecidos. Todas residiam em Campo Grande, uma das comunidades da zona urbana mais atingidas pela tragédia.


Para montar suas residências, essas pessoas estão recebendo o kit de móveis e eletrodomésticos garantido pelo Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura. Compostos por fogão, geladeira, jogo de panelas, televisão, cama de casal e de solteiro com colchão, os primeiros kits começaram a ser distribuídos em Teresópolis no dia 20 de abril. Inicialmente serão atendidas 200 famílias; outras 200 deverão ser contempladas, em data a ser definida pela Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.



“Os abrigos funcionaram em um primeiro momento para o atendimento emergencial às vítimas das chuvas. Agora, gradativamente as famílias vão tentando retomar suas vidas em locais que garantam a convivência familiar com mais privacidade”, explicou o Secretário Municipal de Desenvolvimento Social, Pastor Miquéias Nepomuceno.



Há três meses no abrigo, a doméstica Josicarla Pimentel de Araújo, 24 anos, se mudou nesta segunda-feira, 25 de abril, com a filha Maria Eduarda, de dez meses, para um imóvel no bairro Jardim Meudon. Ela perdeu seis pessoas da família, e teve a casa interditada. Josi, como é carinhosamente chamada, comemorou a retomada de sua vida fora do abrigo. “Vamos ter um espaço só nosso. Se Deus quiser, minha vida vai melhorar”, disse.



Prima de Josicarla, Grasiele do Carmo Araújo, 23 anos, também se mudou para uma casa alugada no bairro Meudon. Junto com o marido Valdeir de Paula, 27, e dos filhos Cauã, 7, e Lavínia, 4, ela estava animada com o início da nova etapa de sua vida. “Acho que vamos viver bem melhor numa casa. Cada um tem que ter o seu cantinho para morar”, comentou.



Quem também se mudou nesta segunda-feira foi Valéria Oliveira de Carvalho, 35 anos, e o marido, Marcelo Pires de Oliveira, 43, junto com os três filhos. Alojada no abrigo do Meudon desde o início de fevereiro, a família foi morar na Coreia, numa casa emprestada por conhecidos. “Vamos ter mais privacidade. Morar em abrigo é muito difícil. Agora vamos retomar a nossa vida normal”, falou Marcelo.
 


 

 

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