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Basquete Adaptado promove inclusão

Projeto de alunas de fisioterapia da cidade

Foto: Unifeso / DivulgaçãoTeresópolis, 10/11/2010 - Com o objetivo de avaliar a influência do basquete adaptado nos deficientes físicos e facilitar o acesso à prática da modalidade, as estudantes Maryana da Fonte Pimentel, Rafaella da Silva Pimentel e Ana Carla Oliveira, do sétimo período do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), desenvolveram o projeto “Inclusão Social a partir do Basquete Adaptado”, visando encorajar alterações comportamentais que levem à melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

“O maior benefício que o esporte proporciona é a própria inclusão na sociedade. Ele traz uma ferramenta poderosa para a reintegração da pessoa na vida social, além de proporcionar bom humor, aumentar a auto-estima, ampliar o círculo de amizades, a felicidade e a alegria para continuar na luta pela conquista do seu espaço”, justificou a estudante Maryana.

Para alcançar estes objetivos, a acadêmica conta com o apoio e a orientação dos professores Andrea Serra Graniço, coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário; Carlos Eduardo Montenegro e Alba Barros Souza Fernandes, coordenadora da Clínica-Escola de Fisioterapia. “Os trabalhos de iniciação científica que são desenvolvidos junto à sociedade são importantes, pois além de contribuírem para melhor conhecermos a realidade que nos cerca, temos a chance de contribuir para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos”, observou a professora Alba. Para ela, “a participação dos estudantes contribui para que possamos formar profissionais mais humanos, conhecedores da realidade e mais preparados para o mercado de trabalho, sendo um diferencial na formação”.

Foi a partir de reuniões da coordenadora Andrea com o Conselho Municipal de Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência que surgiu a iniciativa. “Quando incentivamos e facilitamos a convivência social, a superação dos limites e a reflexão da sociedade acerca de mitos e preconceitos contribuímos para o aumento da auto-estima desses indivíduos”, afirmou, ressaltando que o esporte pode ser uma ferramenta valiosa para muitos se reintegrarem no mercado de trabalho, e que isso é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Por enquanto apenas três cadeirantes participam do projeto, que precisa de mais jogadores para começar efetivamente. Podem participar portadores de deficiência física que estejam aptos a praticar a modalidade do basquete adaptado, entre adultos e crianças de ambos os sexos que sejam cadeirantes ou amputados.

Preocupação social acadêmica

Segundo a estudante Maryana, com o trabalho do basquete adaptado pretende-se comprovar a melhora na auto-estima dos deficientes e a inclusão deles na sociedade através do esporte. Ela também almeja prepará-los fisicamente para formar um time profissional de basquete adaptado em Teresópolis.

“A proporção de cadeirantes vem crescendo na sociedade atual e as políticas públicas não estão preparadas para atender às necessidades desse público. Com isso, eles se sentem rejeitados, excluídos socialmente, o que acaba levando ao isolamento social. A depressão é frequente, visto os casos de suicídios e excesso de utilização de antidepressivos nesta população. Portanto, a elaboração de projetos voltados para a prática do basquete adaptado pode contribuir para melhorar a qualidade de vida de pessoas portadoras de deficiências”, explicou Maryana. Em parceria com o governo municipal, as estudantes utilizam atualmente a quadra do Colégio Municipal Paulo Freire para realizar os treinos.

 

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