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'Global Changemakers' em Teresópolis

Jovens ativistas visitam Programas Sociais

Os jovens ativistas apreciam e compram artigos produzidos pelas mulheres do CRAS, na oficina de artesanato - Foto: Marco EstevesTeresópolis, 05/08/2010 - Treze jovens de diversas nacionalidades, participantes do "Programa Global Changemakers", vieram à Teresópolis para conhecer de perto os programas sociais desenvolvidos no município. Com idades entre 18 e 24 anos, os estudantes visitaram a entidade Lar Tia Anastácia, no Bairro de São Pedro e o CRAS - Centro de Referência da Assistência Social - instalado na Rua Pará, 170, no bairro Barroso.

Coordenado pela Prefeitura de Teresópolis, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, o CRAS Barroso é um espaço estruturado para a realização de atividades de inclusão produtiva destinadas ao enfrentamento da pobreza e da exclusão social. Cerca de 300 famílias são cadastradas em sua área de atuação, desde o bairro de São Pedro até Santa Cecília e comunidades vizinhas.

A Subsecretária, Susan Hodge, de Desenvolvimento Social e Economia Solidária explica, aos Global Changemakers, como funciona o trabalho na oficina de corte e costura do CRAS Barroso - Foto: Marco EstevesSegundo o Secretário de Desenvolvimento Social e Economia Solidária, Rudimar Caberlon, receber jovens ativistas em Teresópolis, através de um programa internacional, é uma ótima experiência. “Pudemos passar nossa experiência de políticas públicas na área social que, hoje, é um modelo na América do Sul. Trabalhamos com um modelo que descentraliza a gestão e os recursos e garante que o investimento público chegue à ponta e atenda às comunidades”, avaliou.

Para a Subsecretária do Desenvolvimento Social e Economia Solidária, Susan Hodge, a visita dos universitários estrangeiros demonstra que Teresópolis se destaca na implementação de políticas públicas.

“A presença desses jovens comprova que estamos operando na América do Sul de forma positiva e com visibilidade”, afirmou Susan. Claudia Galego, estudante de marketing da USP (Universidade Federal de São Paulo), faz trabalho voluntário há dois anos com crianças e concorda que dividir experiências com outras pessoas de culturas diferentes é uma oportunidade única. “A troca de experiências trás inspiração para a realização de novos trabalhos”, disse.

Para Luis Felipe Kitamura, brasileiro, 22 anos, atualmente residindo no Equador, a ideia de participar de uma rede internacional de ativistas sociais permite dividir práticas adotadas em cada país. “Achei muito interessante a ideia de trazer a comunidade para um centro onde eles podem ter atividades culturais, esportivas e treinamento profissional, criando oportunidades e opções de trabalho. O engajamento do governo municipal, nesse sentido, é fundamental”. Ninesh Ghimire, 19 anos, do Nepal, sonha com uma sociedade mais igualitária. “A realidade do meu país é similar à do Brasil, mas ainda não temos um trabalho como o CRAS, onde a comunidade participa efetivamente e constrói uma nova visão”.

De Londres, a inglesa Lucy Gillet, 22 anos, estudante de Direito, ficou comovida com o envolvimento da comunidade no programa. “É emocionante ver a alegria das crianças em estar junto com as mães enquanto elas trabalham com entusiasmo”. Lúcia Soto, 19 anos, estuda Direitos Humanos na Costa Rica, é deficiente visual e voluntaria no trabalho com comunidades indígenas no seu país. “O trabalho de equipe desenvolvido aqui fortalece as relações e é muito parecido com o pensamento do índio”.

O Programa

O programa Global Changemakers funciona como uma rede global que reúne jovens ativistas para trocar ideias e trabalhar em projetos que impactam a vida dos moradores de suas comunidades. Alguns Global Changemakers são selecionados para participar de outros grandes encontros como o Fórum Econômico Mundial e eventos da ONU, e ainda recebem auxílio financeiro do Consulado Britânico para desenvolver Projetos de Ação Comunitária nas mais diversas áreas, como direitos humanos, alterações climáticas, paz, alívio da pobreza, do trabalho juvenil e direitos das mulheres, entre outros.

CRAS – Barroso

Com o objetivo de gerar renda alternativa para manter suas famílias, as mulheres que fazem parte do programa participam de oficinas de costura, confeccionando pesos de porta, tapetes, bolsas e bonecas, que são vendidos nos fins de semana, no estande do projeto na Feirinha de Teresópolis. Também frequentam a oficina de cozinha, produzindo doces e compotas. Enquanto as mães participam das oficinas, os seus filhos – entre 2 e 11 anos - participam de atividades educativas na brinquedoteca montada exclusivamente para as crianças.

Além de oferecer assistência social e psicológica, o CRAS Barroso ainda conta com uma padaria-escola, onde adolescentes do Pique Jovem - serviço socioeducativo mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Social – fazem curso e recebem certificado de auxiliar de padeiro. A unidade fornece pães para as creches comunitárias conveniadas com a Prefeitura e para a clientela dos projetos coordenados pela Secretaria de Desenvolvimento Social.

 

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