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Pontos críticos do Rio Meudon

Comdema fez vistoria técnica

Teresópolis, 03/02/2010 - Maior afluente do Rio Paquequer, com uma área de 8km², o Rio Meudon foi vistoriado na última sexta, 29, pelos integrantes da Câmara Técnica de Saneamento do Comdema – Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. Eles percorreram o curso d’água desde o centro da cidade, onde desemboca no Paquequer, até a proximidade da nascente, na comunidade da Coréia, no Meudon.

A ação é mais uma etapa da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, conforme o previsto na Lei Federal 11.445/2007. Participaram da vistoria o Subsecretário de Meio Ambiente, Maurício Lopes, conselheiro que representa o Poder Público Municipal, e os integrantes da Câmara Técnica de Saneamento: Jorge Studer, Adacto Ottoni, Rita Mello Magalhães, Ayrton Fattorelli, David Miller e Antonio Nelson.

Despejo direto de esgoto doméstico, estreitamento da calha do rio por conta de construções irregulares e consequentes pontos de alagamentos foram os principais problemas identificados. A partir da vistoria será feito um relatório para sugerir as ações emergenciais que deverão ser executadas nos trechos mais críticos do rio, para captação e tratamento de esgoto. O documento será apresentado na próxima reunião do Comdema para ser aprovado.

Segundo o Secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Flávio Luiz Castro, que também é Presidente do Comdema, a Câmara Técnica de Saneamento está auxiliando o Governo Municipal na elaboração de um termo de referência para a contratação do Plano de Saneamento de Teresópolis. “Um dos primeiros passos é conhecer os principais problemas da cidade nesta área, a começar pelo Rio Meudon, o pior do município em termos de qualidade da água”, explicou Flávio, acrescentando que a implementação de políticas de saneamento e resíduos sólidos e a despoluição do Rio Paquequer e seus afluentes são compromissos do Governo Jorge Mario pela melhoria da qualidade de vida da população.

Sugestões

Durante a vistoria, foi avaliada a viabilidade da execução do Plano de Saneamento elaborado pela concessionária estadual de água e esgoto, Nova Cedae, que propõe a implantação de um sistema de coleta e tratamento de esgoto em tempo seco para despoluir o Rio Paquequer. Pela proposta, a água contaminada por esgoto da rede pluvial seria canalizada, através de tubulações instaladas nas duas margens do rio, e levada até uma estação de tratamento, a ser construída no centro da cidade.

O que a Câmara Técnica de Saneamento do Comdema defende é que tal medida também seja levada aos afluentes do Paquequer. Do contrário, as ações de despoluição do principal rio de Teresópolis não obterão resultado. “Queremos resolver um atraso ambiental de altíssima urgência, já que a água é fundamental para a nossa sobrevivência e vem sendo contaminada ao longo dos anos pelo descuidado da população”, ponderou Jorge Studer, coordenador da Câmara Técnica.

Também foram sugeridas outras intervenções emergenciais, mais rápidas, eficientes e menos onerosas, dentro da realidade encontrada ao longo do Rio Meudon. “É preciso identificar os principais pontos de despejo de esgoto e também a rede pluvial ao longo do curso d’água para planejar as ações estratégicas mais adequadas”, explicou Adacto Ottoni, assessor de meio ambiente do CREA-RJ - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro.

“A Administração Municipal quer um sistema adequado para coleta e tratamento do esgoto despejado na Bacia do Rio Paquequer. Para isso é preciso mapear os pontos críticos, definir as intervenções mais indicadas e, deste modo, elaborar o Plano de Saneamento Básico de Teresópolis, conforme determinado pela legislação federal”, destacou o Subsecretário de Meio Ambiente, Maurício Lopes.

 

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