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16 dias pelo fim da violência

Teresópolis participa de campanha nacional

Mulheres discutem questões sobre o enfrentamento da violência contra a mulher - Foto: Roberto FerreiraTeresópolis, 01/12/2009 - Em comemoração ao dia Internacional de Não-violência contra as Mulheres (25 de novembro), a Secretaria Municipal dos Direitos da Mulher promoveu neste domingo, dia 29, na Praça Olímpica, onde funciona o Espaço Mulher, a roda de conversa que reuniu diversas mulheres engajadas no enfrentamento aos abusos sofridos por mulheres.

A Campanha ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres’ tornou-se uma das mais importantes estratégias de mobilização e sensibilização da sociedade para a problemática da violência contra as mulheres. Sua ampliação nos estados e municípios brasileiros tornou-se evidente devido à diversidade de ações e eventos realizados em todo o território nacional, e o grande número de segmentos envolvidos na divulgação da campanha.

Criada em 1991 e coordenada no Brasil pela Secretaria Especial de Políticas para as mulheres e a organização Agende Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento, este ano a Campanha, que será realizada até 10 de dezembro, está centrada no slogan “Uma vida sem violência é um direito das mulheres. Comprometa-se. Tome uma atitude. Exija seus direitos”.

De acordo com Adriana Ângela Ferraz, diretora do centro de referência de atendimento à mulher, a Secretaria dos Direitos da Mulher escolheu o Espaço Mulher por ser um local público onde mulheres artesãs e empreendedoras desenvolvem seus trabalhos e dividem com outras mulheres informações importantes e necessárias. “O Espaço Mulher não é um lugar de mulheres vítimas de violência. É um lugar onde mulheres empreendedoras desenvolvem seu trabalho ajudando, inclusive, no orçamento familiar. Essas mulheres estão debatendo não só a violência física, mas também, a psicológica, financeira e a institucional. Dessa forma elas podem levar essas informações a outras mulheres que são vítimas da violência e divulgam os canais e locais onde podem recorrer e exercer o seus direitos”, ressaltou Adriana.

Para a Assistente Social, Leda Bione, o ato tem o objetivo de esclarecer e conscientizar a sociedade sobre estas questões. “Mulheres vítimas de violência precisam saber que não estão desamparadas, precisam lutar, falar e denunciar os agressores pelos abusos sofridos. Esse é um momento de reflexão para todos nós”, disse Leda. Já a psicóloga, Joelma Raimundo, da equipe técnica da Secretaria dos Direitos da Mulher, falou sobre o trabalho de empoderamento e fortalecimento da mulher, recuperando assim a sua autoestima.

A expositora Maria Lúcia da Silva, durante o debate, levantou outros tipos de violência. “Nós estamos aprendendo que violência não é só aquela em que se aparece com o olho roxo. A violência pode ser psicológica, sexual, verbal, pode ser uma prisão domiciliar e até financeira, onde se é obrigado a dar todo o seu dinheiro para o homem. E aqui, entendemos que podemos ser livres e até ter nossa independência financeira”.

O acolhimento dedicado à mulher ocorre na Secretaria da Mulher, na Rua Heitor de Moura Estevão, nº 279, de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h. A Secretaria oferece ainda serviços de psicologia, assistência social e jurídica. Outro núcleo de acolhimento funciona na 110ª Delegacia de Polícia, nos mesmos dias e horários de atendimento do centro.

 

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